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,19/09/2024

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China se mantém como principal destino das exportações do Brasil

Exportações brasileiras para a China superam US$ 58 bilhões entre agosto de 2023 e julho de 2024, registrando um aumento de 10% em relação ao período anterior.


China se mantém como principal destino das exportações do Brasil

O comércio entre Brasil e China continua a desempenhar um papel central na economia brasileira, com as exportações para o país asiático atingindo mais de US$ 58 bilhões entre agosto de 2023 e julho de 2024. Esse valor representa um aumento de 10% em relação ao período anterior, consolidando a China como o principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro.

Os dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) mostram que, apenas no primeiro semestre de 2024, o Brasil exportou US$ 28,44 bilhões em produtos agrícolas para a China. Soja, milho, açúcar, carne bovina, carne de frango, celulose, algodão e carne suína in natura foram os principais produtos que compuseram essas exportações.

Especialistas apontam que a relação comercial entre os dois países tem se mostrado robusta ao longo dos anos, impulsionada por fatores como a demanda crescente da China por commodities agrícolas e o fortalecimento das parcerias comerciais. “O mercado chinês é fundamental para o agronegócio brasileiro, e o crescimento das exportações reflete a capacidade do Brasil de atender a essa demanda, mesmo em um cenário global de desafios”, comenta Roberto Perosa, secretário da SCRI.

Um dos aspectos que contribuíram para o aumento das exportações foi a habilitação de 38 novas plantas frigoríficas brasileiras para exportação para a China, realizada em março de 2024. Com isso, o número de empresas autorizadas a exportar carne bovina, frango e suína para o país asiático subiu de 106 para 144, ampliando a presença do Brasil no mercado chinês.

Além das exportações, o Brasil também tem importado produtos da China, como itens florestais e têxteis, que somaram aproximadamente US$ 1,18 bilhão no mesmo período. Esse intercâmbio comercial demonstra a interdependência entre as duas economias.

Missões ministeriais realizadas no primeiro semestre de 2024 resultaram em acordos para promover produtos brasileiros no mercado chinês, como a comercialização de 120 mil toneladas de café em uma das maiores redes de cafeterias da China. Esses acordos refletem o esforço do setor privado e do governo em diversificar e expandir as exportações brasileiras.

A continuidade do diálogo entre Brasil e China, com foco no fortalecimento das relações comerciais, é vista como essencial para manter o fluxo de exportações e assegurar a posição do Brasil como um dos principais fornecedores de produtos agrícolas para o mercado chinês. Com isso, o Brasil reafirma sua relevância no cenário global, enquanto busca novas oportunidades para expandir sua participação no mercado internacional.




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