Por: Antônio Reche

Olá!

Greening é o nome da pior doença enfrentada pela citricultura mundial. Ataca também o maior pomar de laranjas do mundo, o de São Paulo, Triângulo e Sudoeste de Minas Gerais. E quase destruiu o segundo maior produtor, a Flórida, nos Estados Unidos. Não tem cura. O destino do pomar infestado é a erradicação.

O último levantamento feito pelo Fundo de Defesa da Citricultura, Fundecitrus, revela que a incidência do mal aumentou de 38,6% em 2023 para 44,35% este ano. Isso significa que noventa milhões e trezentas e sessenta mil árvores estão afetadas, de um total de duzentas e três milhões e setecentas e quarenta mil árvores.

Mas isso não é o fim do mundo. Mesmo com a alta, um aumento de 6,29%, foi significativamente menor do que o aumento de 13,66% ocorrido no período de 2022 para 2023. Essa desaceleração é um bom sinal. Mas o gerente-geral do Fundecitrus, Juliano Ayres, alerta: “Nessa batalha contra a pior doença da citricultura, não há espaço para relaxamento. É preciso continuar o trabalho”.

*Antônio Reche é jornalista, apresentador do Programa Mercado Futuro. Especializou-se em temas econômicos, acompanhamento das principais bolsas do mundo. Está presente no Youtube no canal @mercadofuturo.