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,19/09/2024

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Produtores enfrentam perdas e caos no sudoeste de Goiás devido às queimadas

Queimadas impulsionadas pelas altas temperaturas e baixa umidade atingem o sudoeste de Goiás, trazendo prejuízos ao campo e à saúde da população


Produtores enfrentam perdas e caos no sudoeste de Goiás devido às queimadas

O sudoeste goiano vive uma situação crítica devido à combinação de altas temperaturas e queimadas. Nas últimas semanas, o cenário da região mudou drasticamente com o aumento de focos de incêndio, impulsionado pelas condições meteorológicas severas e pela seca prolongada. Municípios como Rio Verde, Jataí e Santa Helena de Goiás têm enfrentado temperaturas máximas acima dos 37°C e umidade relativa do ar abaixo de 20%, criando um ambiente propício para a propagação das queimadas.

De acordo com o boletim do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (CIMEHGO), emitido em 8 de setembro de 2024, a previsão para os próximos dias não traz alívio. Sem chuvas à vista e com temperaturas elevadas, o risco de incêndios permanece alto. A umidade relativa do ar deve continuar em declínio, atingindo níveis de emergência, o que agrava ainda mais a situação.

As queimadas, que já devastaram grandes áreas de vegetação e palhada em fazendas, também têm gerado prejuízos materiais significativos. O presidente do Sindicato Rural de Rio Verde, Olávio Teles, relatou que muitos produtores perderam máquinas agrícolas e colheitas, além de enfrentar a difícil tarefa de recuperar o solo após os incêndios. Ele reforçou a importância de os produtores registrarem boletins de ocorrência e informarem ao sindicato, a fim de buscar apoio do governo estadual para minimizar as perdas.

A fumaça, por sua vez, alterou o visual da região e tornou o ar quase irrespirável. O Jato de Baixos Níveis (JBN), corrente de vento que transporta partículas de fumaça em baixa altitude, tem intensificado a dispersão das queimadas para outras áreas, incluindo o Mato Grosso do Sul e o sul de Goiás. O redirecionamento dos ventos, causado pela entrada de uma frente fria, contribuiu para a poluição atmosférica, aumentando os problemas respiratórios entre a população, especialmente idosos e crianças. As unidades de saúde relatam um aumento significativo no número de atendimentos por complicações respiratórias.

Em Rio Verde, a visibilidade nas estradas foi severamente prejudicada pela densa fumaça, causando acidentes fatais. A população, assustada, compartilha vídeos e áudios nas redes sociais com pedidos de ajuda e relatos sobre os danos.

Além dos impactos diretos no meio ambiente e na saúde, a situação traz à tona discussões sobre a necessidade de políticas públicas mais eficazes de prevenção e combate a incêndios florestais. Embora muitas das queimadas sejam provocadas por fatores como bitucas de cigarro jogadas nas rodovias e faíscas geradas por fios de energia, a conscientização ambiental e o monitoramento mais rigoroso podem ajudar a reduzir a frequência desses eventos.





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