Por: Antônio Reche

Olá!

“Pra não dizer que não falei das flores”, escreveu o poeta. Chegou a primavera, tempo de flores. São Paulo destaca-se também nesse setor, lembrando que esse negócio movimenta uma expressiva quantidade de dinheiro. 

Em 2021, há três anos, superou os dez bilhões de reais. Segundo o Instituto de Economia Agrícola, IEA, ligado à secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, o estado é responsável por 64,3% da produção nacional. 

As flores produzidas aqui não embelezam apenas o nosso país. No ano passado as exportações foram de aproximadamente dez milhões de dólares, mais de cinquenta e cinco milhões de reais. 

Isso também é resultado de muita pesquisa e inovação. E o setor continua crescendo. Por ordem de importância, em primeiro lugar estão os bulbos tubérculos e rizomas (21%); mudas de plantas ornamentais; plantas vivas, estacas e enxertos (63%); e, flores de corte frescas. 

Outro aspecto importante, é uma atividade, em muitos casos, exercida por famílias, a chamada agricultura familiar. Esse é o caso de Gilmara Luiza, 52 anos, de Artur Nogueira, região metropolitana de Campinas, que conta com uma estufa de cinco mil metros quadrados para um plantio intensivo e protegido de chuvas fortes, que é o sustento da família. 

Torna-se realidade o que está escrito no hino do país: “teus risonhos, lindos campos têm mais flores”.

*Antônio Reche é jornalista, apresentador do Programa Mercado Futuro. Especializou-se em temas econômicos, acompanhamento das principais bolsas do mundo. Está presente no Youtube no canal @mercadofuturo.