Mercado peruano abre portas para maçãs brasileiras
Peru abre mercado para maçãs brasileiras, ampliando oportunidades de exportação para o agronegócio e fortalecendo o comércio bilateral.
A recente autorização do governo peruano para a importação de maçãs brasileiras representa mais um avanço significativo para o agronegócio nacional, ampliando o alcance das frutas brasileiras na América Latina. Este é o oitavo mercado aberto para produtos agrícolas do Brasil no Peru apenas em 2024, reafirmando a força das parcerias entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Até agora, produtores brasileiros tiveram acesso ao mercado peruano com produtos como erva-mate, farelo de mandioca, fibra de coco, flor seca de cravo-da-índia e feno, entre outros. Essas aberturas fortalecem o agronegócio brasileiro ao ampliar as possibilidades de exportação, especialmente em um cenário de crescente competitividade global. Em 2023, as exportações agrícolas para o Peru totalizaram mais de US$ 724 milhões, sendo impulsionadas por produtos florestais, carnes e soja. Para 2024, de janeiro a setembro, esse valor já alcançou US$ 548 milhões, reforçando o impacto positivo de acordos bilaterais para a balança comercial.
As maçãs brasileiras, que em 2023 ultrapassaram os US$ 30 milhões em exportações para cerca de cem destinos, agora poderão encontrar novos consumidores no mercado peruano. Essa abertura é parte de um conjunto expressivo de negociações que, somente neste ano, resultaram em 194 aberturas de mercado para o Brasil. Desde 2023, o país totalizou 272 aberturas em 61 destinos, consolidando-se como um ator importante no comércio agrícola global.
A entrada no mercado peruano reforça a posição das frutas brasileiras no cenário internacional e expande as oportunidades de diversificação e crescimento para os produtores. Segundo o Mapa, essas conquistas derivam de uma política estratégica de negociação e cooperação internacional, que busca garantir acesso e competitividade para os produtos agrícolas brasileiros em diferentes continentes.
A movimentação fortalece o papel do Brasil como um dos principais fornecedores globais de frutas frescas, evidenciando também a qualidade e os padrões sanitários que tornam os produtos nacionais competitivos e confiáveis. O agronegócio brasileiro espera, com essa abertura, não apenas incrementar o volume de exportações, mas também fortalecer as relações comerciais com o Peru, gerando benefícios econômicos para os dois países.
Esse avanço no mercado andino demonstra a importância das relações comerciais regionais para o setor agrícola brasileiro e projeta um cenário otimista para os próximos anos.
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