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,22/11/2024

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Saúde animal avança com probióticos na alimentação de suínos

Probióticos na suinocultura melhoram a saúde animal, aumentam a produtividade e ajudam o Brasil a atender ao mercado interno e às exportações.


Saúde animal avança com probióticos na alimentação de suínos

A crescente demanda por carne suína, impulsionada pelo mercado interno e pelas exportações, tem levado os produtores brasileiros a adotar tecnologias inovadoras na busca por maior eficiência e qualidade. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a produção nacional da proteína cresceu 49% na última década, alcançando 5,2 milhões de toneladas neste ano. Desse volume, 24% foi destinado ao mercado externo, com uma expectativa de exportação de 1,325 milhão de toneladas em 2024, representando um aumento de 7,7% em relação ao ano anterior.

Uma das estratégias que têm se destacado nesse cenário é o uso de probióticos na nutrição animal. Essa prática melhora a saúde dos suínos e promove ganhos econômicos significativos para os produtores. Felipe Labarca, gerente comercial de Suínos da Novonesis, explica que a empresa lançou recentemente o probiótico Solpreme, desenvolvido com as cepas Bacillus subtilis e Bacillus amyloliquefaciens. Esse produto é direcionado para fêmeas gestantes, lactantes e seus leitões nas fases de lactação e creche.

As cepas presentes no Solpreme são eficazes na inibição de patógenos como Clostridium perfringens e Escherichia coli, responsáveis por episódios de diarreia em leitões. Essas doenças frequentemente resultam em perdas econômicas consideráveis, comprometendo o desenvolvimento e a uniformidade dos animais. Estudos indicam que o uso de probióticos pode melhorar a uniformidade de peso em grupos de suínos, gerando um ganho econômico entre R$ 3,20 e R$ 8,00 por animal produzido.

Além disso, os probióticos têm se mostrado eficazes na redução de casos de diarreia pós-desmame, com uma diminuição média de 30%. Essa melhoria contribui para o ganho de peso diário dos leitões e para o fortalecimento geral da saúde dos rebanhos. O resultado é a diminuição do uso de medicamentos terapêuticos, fator relevante em um momento em que a resistência a antibióticos preocupa especialistas de saúde em todo o mundo.

Foco na saúde das fêmeas e na qualidade do rebanho

O equilíbrio da microbiota intestinal promovido pelos probióticos traz benefícios diretos às fêmeas suínas, refletindo-se na reprodução e na condição corporal. Fêmeas saudáveis apresentam menor perda de peso durante a lactação e um intervalo reduzido para o retorno ao cio. Isso resulta em leitões mais fortes e uniformes, com maior potencial de desenvolvimento.

"A saúde das fêmeas é determinante para o sucesso na produção. Com probióticos, conseguimos desmamar leitões com mais peso, saúde e qualidade, maximizando o retorno econômico para o produtor", destaca Labarca.

Sustentabilidade na suinocultura

Além de melhorar o desempenho produtivo, os probióticos também reduzem a necessidade de antibióticos, um passo importante na busca por uma produção mais sustentável e segura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a resistência antimicrobiana é uma das maiores ameaças à saúde global. O uso racional de alternativas biológicas, como os probióticos, ajuda a mitigar esse problema, promovendo benefícios para os animais, os consumidores e o meio ambiente.

Sobre a Novonesis

Líder global em biossoluções, a Novonesis utiliza a ciência e a microbiologia para transformar a produção animal e diversos outros setores. Com atuação em mais de 30 mercados e uma equipe de 10 mil profissionais, a empresa desenvolve soluções biológicas que criam valor para seus parceiros e contribuem para um futuro mais sustentável.




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