Cana, café e laranja enfrentam retração na produção
Problemas climáticos e doenças como o greening levarão o agronegócio a uma retração de 1,7% no PIB em 2024, segundo o Ministério da Fazenda.
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio deve encolher 1,7% em 2024, conforme estimativas divulgadas pelo Boletim Macrofiscal da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Apesar da retração prevista, a nova projeção representa uma leve melhora em relação ao cálculo anterior, que indicava um recuo de 1,9%.
Entre os fatores que contribuíram para o resultado, destacam-se os problemas climáticos, a incidência de pragas e o avanço de doenças em culturas estratégicas como cana-de-açúcar, café e laranja.
A estiagem prolongada afetou severamente a produção de cana-de-açúcar, uma das principais culturas do agronegócio brasileiro. Queimadas em áreas produtoras agravaram ainda mais a situação, resultando em perdas significativas para o setor sucroenergético.
Já as lavouras de café e laranja enfrentaram variações climáticas que comprometeram o desenvolvimento das plantas. No caso específico das laranjas, o avanço do greening, uma doença devastadora para as plantações cítricas, representa um desafio adicional. Desde que foi detectada no Brasil, em 2004, a enfermidade tem se alastrado, afetando áreas produtivas em São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
“O greening é uma ameaça à produtividade e afeta diretamente a viabilidade econômica das propriedades rurais”, destacou Loremberg Moraes, diretor da Hydroplan-EB.
Liderança global em citricultura ameaçada
O Brasil, maior produtor mundial de laranja, responde por cerca de 34% da oferta global, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O impacto do greening sobre as plantações, além reduz a produtividade, também ameaça a qualidade dos frutos e a longevidade das árvores.
A manutenção da posição de liderança no mercado mundial depende de investimentos em tecnologias e estratégias inovadoras para controlar o avanço da doença. Nesse contexto, empresas como a Hydroplan-EB vêm desenvolvendo soluções voltadas para a sustentabilidade da produção.
Investimentos em soluções naturais
Com 25 anos de experiência no setor agrícola, a Hydroplan-EB está investindo em alternativas que minimizem os impactos do greening. A empresa se destaca pela criação de produtos naturais, como óleos essenciais, que auxiliam no controle do inseto vetor da doença.
“Estamos na fase final de estudos para lançar um novo produto que potencialize o controle de doenças cítricas, oferecendo maior segurança ao produtor”, afirmou Moraes.
Além de combater o greening, a Hydroplan-EB busca oferecer soluções que respeitem o meio ambiente e promovam a sustentabilidade no campo. Desde sua fundação, em 1999, a empresa tem se consolidado como referência em polímeros, óleos essenciais e fertilizantes especiais, reforçando seu compromisso com a eficiência produtiva e a preservação ambiental.
O cenário desafiador reforça a necessidade de medidas estruturadas e tecnológicas para garantir a estabilidade do agronegócio brasileiro diante de adversidades climáticas e fitossanitárias.
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