Seja bem-vindo
,22/02/2025

  • A +
  • A -

A gestão de riscos climáticos na agricultura

Nos últimos 10 anos, os prejuízos causados por eventos climáticos extremos somaram R$ 443 bilhões, e 81% dessas perdas foram no setor agropecuário.


A gestão de riscos climáticos na agricultura

Por: Luciano Alegre


O assunto de hoje é crucial para a sustentabilidade do seu negócio: a gestão de riscos climáticos na agricultura. Eventos como secas prolongadas, geadas severas e chuvas excessivas têm se tornado mais frequentes, e entender como minimizar esses impactos pode fazer a diferença entre o lucro e o prejuízo.

O Brasil tem enfrentado perdas bilionárias devido ao clima. Nos últimos 10 anos, os prejuízos causados por eventos climáticos extremos somaram R$ 443 bilhões, e 81% dessas perdas foram no setor agropecuário. Apenas em 2022, o impacto negativo chegou a R$ 106 bilhões.

Se olharmos para os números do Proagro, entre 2013 e 2021, as secas responderam pela maior parte das perdas, afetando fortemente culturas como soja, milho e trigo. 

Nesse período:

- 87% das perdas na soja foram por seca.

- 75% no milho tiveram a mesma causa.

- 16% das perdas no trigo vieram da falta de chuvas, enquanto 40% foram causadas por geadas.

Os cientistas alertam: eventos climáticos extremos estão mais frequentes e intensos. Em 2024, testemunhamos o maior desastre climático da história do Brasil, com chuvas recordes no Rio Grande do Sul. 

Nos anos anteriores, tivemos:

2020/21 – A pior seca em 70 anos no Sudeste e Mato Grosso do Sul.

2021/22 – Geadas severas no Centro-Sul, causando perdas de R$ 70 bilhões.

2022/23 – 400 municípios do Rio Grande do Sul entraram em emergência por seca.

2023/24 – Ciclone extratropical no Sul deixou 46 mortos e grandes prejuízos agrícolas.

A gestão de riscos envolve refletir sobre quatro etapas essenciais:

1. Identificação dos riscos: Quais são as ameaças para sua cultura?

2. Avaliação dos impactos: Qual o potencial de perda em cada cenário?

3. Tratamento dos riscos: Como minimizar os impactos negativos?

4. Monitoramento contínuo: Ajustar estratégias conforme novas informações.

Vamos pensar no quanto estamos arriscando enquanto geradores de emprego e renda ao nosso país, conte conosco para entender seus riscos e tampar os gargalos financeiros do seu negócio agrícola e ou pecuário.

Pense nisso e até o nosso próximo momento AgroFinanceiro. Quem quiser, nos acompanhar nas redes sociais, é só seguir o @olucianoalegre no Instagram. 

Até mais...

Fonte: Documento 192, Embrapa, Novembro de 2024: Gestão de Riscos Climáticos na Agricultura


*Luciano dos Santos Alegre, Engenheiro Agrônomo e especialista em finanças, consultor para empresas rurais em todo o Brasil com mais de 10 anos de experiência no agronegócio. 


Artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do Agro e Prosa e de seus editores.





COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.