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,23/02/2025

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Agro brasileiro cresce e atinge US$ 11 bi em janeiro

Com crescimento nas exportações e expansão para 24 novos mercados, o Brasil alcançou US$ 11 bilhões em vendas agropecuárias em janeiro, segundo maior valor da série histórica.


Agro brasileiro cresce e atinge US$ 11 bi em janeiro

O agronegócio brasileiro iniciou 2025 com um desempenho sólido no comércio exterior, atingindo US$ 11 bilhões em exportações agropecuárias em janeiro, o segundo maior valor da série histórica para o período. Além do crescimento no volume exportado, o país consolidou sua presença em 24 novos mercados, fortalecendo sua posição como um dos principais fornecedores globais de commodities agrícolas.

Mesmo com a queda nas exportações de soja, milho e do complexo sucroalcooleiro, a valorização de produtos como café, celulose e algodão impulsionou os resultados. O aumento de 5,3% no índice geral de preços reflete o avanço das cotações internacionais dessas commodities. Setores estratégicos como carnes, produtos florestais e cereais superaram a marca de US$ 1 bilhão em vendas externas, reforçando a competitividade do agro brasileiro.

A diversificação da pauta exportadora também demonstrou crescimento expressivo. O segmento de fibras e produtos têxteis registrou alta de 45,1%, seguido por fumo e derivados (+44,3%) e sucos (+31,9%). Esse movimento indica uma ampliação dos mercados consumidores e a busca por maior valor agregado na exportação de produtos brasileiros.

Destaques do comércio exterior agropecuário

Café verde: Com um faturamento de US$ 1,3 bilhão (+79,4%), a commodity foi beneficiada pela alta de 63,8% nas cotações internacionais e por um aumento de 9,5% no volume exportado.

Celulose: As exportações cresceram 44,1%, ultrapassando US$ 1 bilhão, com maior demanda da China (+53,3%) e da União Europeia (+60,2%).

Algodão: Com um avanço de 47,5%, as vendas atingiram US$ 710,7 milhões, impulsionadas por maior demanda no Paquistão e no Vietnã.

Carne suína: O volume exportado aumentou 17,9%, alcançando US$ 215,6 milhões, com forte crescimento das vendas para Japão (+107,4%) e Filipinas (+64,5%).

Expansão global e novas oportunidades

O Brasil ampliou sua presença no comércio global com a abertura de 24 novos mercados, impulsionando exportações para países como Paquistão (+166,3%), Bangladesh (+85,1%) e Turquia (+122,7%). O fortalecimento das relações com a União Europeia também resultou em um crescimento de 39,5% nas compras de produtos agropecuários brasileiros, totalizando US$ 1,89 bilhão.

A China continua como principal parceiro comercial do agronegócio nacional, com destaque para o aumento das exportações de celulose (+53,3%) e fumo (+36,7%). Para expandir ainda mais essas relações, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja visitas ao Japão e ao Vietnã, buscando novas oportunidades para o setor. As frutas brasileiras, conhecidas pela qualidade e sustentabilidade, estão entre os produtos com maior potencial de crescimento nos mercados internacionais.

Tendências e perspectivas para o setor

A diversificação de mercados e produtos vem ganhando espaço nas exportações do agronegócio. Em janeiro, as vendas de produtos não convencionais cresceram 13,8% em comparação com o mesmo período de 2024. O Brasil exportou mais de 40 mil toneladas de sebo bovino, matéria-prima essencial para a produção de biodiesel nos Estados Unidos, e viu um crescimento de 19,5% nas exportações de óleo essencial de laranja, com a União Europeia superando os EUA como principal destino. Além disso, as vendas de gergelim para a Índia aumentaram 250,6%, consolidando o Brasil como fornecedor relevante dessa commodity.

De acordo com o Secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, ferramentas como AgroInsights e Passaporte Agro têm impulsionado a internacionalização do agronegócio brasileiro. “Nosso objetivo é qualificar a inserção dos produtos brasileiros no mercado global, diversificando os destinos e ampliando a oferta de produtos, gerando mais renda e emprego no interior do país”, afirmou o secretário.

O avanço das exportações e a expansão para novos mercados reforçam o protagonismo do Brasil no comércio global de alimentos e commodities agrícolas, consolidando o setor como um dos principais motores da economia nacional.





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