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,24/02/2025

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Uso de biotecnologia mitiga danos e potencializa a produção de soja

Produtores do oeste baiano alcançaram 100 sc/ha na safra 2023/24 com biotecnologia, superando a média nacional e ampliando em 11 sc/ha a produtividade.


Uso de biotecnologia mitiga danos e potencializa a produção de soja

A biotecnologia vem se consolidando como uma ferramenta fundamental para elevar a produtividade da soja no Brasil. No oeste da Bahia, onde desafios como nematoides e doenças fúngicas impactam o desenvolvimento das lavouras, soluções naturais têm ajudado produtores a maximizar seus rendimentos. Um estudo conduzido na safra 2023/24 pela Gerais Agro, em parceria com a Alltech Crop Science, demonstrou que o uso dessas tecnologias elevou a produtividade para 100 sacas por hectare, um aumento de 11 sc/ha em relação ao padrão do produtor.

Os resultados são expressivos considerando que a média de produtividade da soja no Brasil, conforme estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é de 53,37 sc/ha. O desempenho foi alcançado mesmo sob condições climáticas adversas, o que reforça a importância da biotecnologia para mitigar perdas e garantir estabilidade na produção.

O papel do solo supressivo

No oeste baiano, os solos predominantemente arenosos apresentam baixa capacidade de retenção de nutrientes, tornando as plantas mais vulneráveis ao ataque de patógenos. "Cada vez mais os produtores da região, com áreas acima de 1 mil hectares e alto nível de tecnificação, buscam tecnologias para fortalecer o solo e reduzir os impactos das doenças", afirma Matheus Medeiros, engenheiro agrônomo e gerente de desenvolvimento de mercado da Alltech Crop Science.

O conceito de solo supressivo tem ganhado espaço justamente por atuar na prevenção de perdas. O equilíbrio microbiológico favorece microrganismos benéficos que auxiliam na supressão de patógenos, reduzindo a incidência de doenças como fusarioses e Macrophomina, comuns na região.

Soluções biotecnológicas em destaque

Dentre os produtos que impulsionaram os resultados da safra 2023/24, estão o fertilizante Liqui-Plex Bonder, rico em aminoácidos, e o Grain-Set, um precursor hormonal que auxilia no equilíbrio fisiológico da planta. Outras soluções também foram utilizadas para melhorar a qualidade do solo, como o Soil-Plex Active, que potencializa a microbiota, e o Reli3ver, um bionematicida derivado de bactérias que auxilia no controle de nematoides.

Segundo Medeiros, o grande desafio dos agrônomos é evitar perdas ao longo do ciclo produtivo. "O potencial de produtividade já está na semente. Todo o manejo biotecnológico realizado ao longo do ciclo tem o objetivo de ativar e desativar genes para que a planta expresse seu máximo potencial. Com um solo mais equilibrado, conseguimos reduzir a perda de nutrientes e promover o crescimento radicular, ampliando a absorção de água e nutrientes", explica.

O resultado tem sido o crescimento da adoção de soluções naturais pelos sojicultores da região, que visam produções mais sustentáveis e eficientes. A previsão para a safra 2024/25 é otimista, com condições climáticas favoráveis e expectativas de novos recordes de produtividade.





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