Calor extremo desafia produção agrícola e exige novas estratégias
O calor extremo e a irregularidade das chuvas desafiam a produção agrícola. Produtores buscam estratégias e inovações para reduzir perdas e garantir a produtividade.

As altas temperaturas registradas nos primeiros meses de 2025 preocupam produtores rurais e especialistas. A irregularidade das chuvas e o aumento da temperatura média impactam diretamente diversas culturas, comprometendo o potencial produtivo e elevando os custos de produção.
Dados do Posto Meteorológico "Jesus Marden do Santos", da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq-USP), indicam que a temperatura média dos 11 primeiros dias de fevereiro foi de 25,5°C, superando a média histórica de 24,8°C. Em algumas regiões, os termômetros chegaram a marcar entre 35°C e 37°C, elevando o estresse térmico nas lavouras.
A cafeicultura tem sido uma das culturas mais impactadas. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) aponta que o calor excessivo, combinado à falta de chuvas, compromete a formação dos grãos. Após a seca de 2024, produtores já temem uma nova redução na produtividade.
Outras culturas, como hortaliças e grãos, também enfrentam desafios semelhantes. A demanda hídrica elevada esbarra em um cenário de precipitações irregulares, exigindo novas estratégias para preservar a umidade do solo e otimizar o uso da água.
Adaptação e estratégias para minimizar impactos
Diante da intensificação do calor e da redução das chuvas, produtores buscam soluções para minimizar as perdas hídricas no campo. Métodos que melhoram a retenção de água no solo e evitam desperdícios tornaram-se essenciais para garantir a eficiência da produção.
Técnicas de manejo do solo, como o uso de coberturas vegetais e a adoção de irrigação mais eficiente, vêm ganhando espaço. Além disso, novas formulações desenvolvidas para diferentes sistemas de irrigação estão sendo incorporadas ao planejamento agrícola, ajudando a melhorar a absorção da água pelas plantas e a reduzir o impacto do déficit hídrico.
"Investir em tecnologias que aumentam a eficiência do uso da água pode fazer a diferença na produtividade e na segurança do produtor", explica Loremberg de Moraes, diretor da Hydroplan-EB.
Com diferentes aplicações no campo, essas soluções ajudam a manter a umidade do solo por mais tempo, reduzindo a dependência de chuvas regulares e otimizando a absorção de nutrientes pelas plantas. Produtores que adotaram práticas mais eficientes já observam uma maior estabilidade na produção, mesmo em períodos de calor extremo.
Sustentabilidade e eficiência no agronegócio
A adaptação às novas condições climáticas já não é mais uma opção, mas uma necessidade para manter a produtividade e a rentabilidade da agricultura. Soluções que garantem um melhor aproveitamento da água, aliadas a boas práticas de manejo, são cada vez mais valorizadas pelo setor.
Com 25 anos de atuação, a Hydroplan-EB tem desenvolvido produtos voltados para a eficiência hídrica e a sustentabilidade no agronegócio. Além de soluções para retenção de água no solo, a empresa investe em fertilizantes especiais e produtos de origem natural, contribuindo para uma produção mais eficiente e com menor impacto ambiental.
O avanço das temperaturas e a incerteza climática reforçam a importância de estratégias voltadas para a conservação da umidade no solo. O futuro da produção agrícola dependerá, cada vez mais, da capacidade do setor em se adaptar às novas realidades climáticas.
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