A produção agrícola enfrenta desafios crescentes para equilibrar produtividade, conservação ambiental e rentabilidade. A degradação dos solos, as mudanças climáticas e a pressão por cadeias produtivas mais sustentáveis impulsionam a adoção de novas abordagens. Nesse contexto, a agricultura regenerativa surge como um modelo capaz de garantir eficiência produtiva sem comprometer os recursos naturais. Para ampliar o conhecimento sobre esse conceito e suas aplicações práticas, Bunge e ORÍGEO lançaram a série documental Rota Regenerativa, disponível gratuitamente no YouTube.

Com cinco episódios, a produção audiovisual aborda a evolução das práticas agrícolas e apresenta soluções que unem produtividade e sustentabilidade. A diversificação de culturas, o plantio direto e a conservação do solo são algumas das estratégias abordadas. Para Roberto Marcon, CEO da ORÍGEO, “a série é uma ferramenta essencial para disseminar conhecimento sobre a agricultura sustentável, destacando seu impacto na eficiência produtiva e na preservação ambiental”.

Práticas Sustentáveis e as Novas Demandas do Mercado

A implementação de práticas regenerativas protege os recursos naturais e, ao mesmo tempo, abre espaço para novos mercados. Com a crescente demanda por produtos com baixa pegada de carbono, a sustentabilidade se tornou um diferencial competitivo para os produtores. O vice-presidente de agronegócios da Bunge para a América do Sul, Rossano de Angelis Junior, explica que “a descarbonização da economia cria novas demandas por soluções menos intensivas em carbono, impulsionando culturas como a canola e a mamona”.

A mamona, além de seu uso tradicional na produção de óleos, possui aplicações que vão desde biocombustíveis até insumos para indústrias farmacêuticas.

O segundo e terceiro episódios da série exploram como essas culturas podem contribuir para a sustentabilidade e abrir novas perspectivas de negócios. A mamona, por exemplo, além de seu uso tradicional na produção de óleos, possui aplicações que vão desde biocombustíveis até insumos para indústrias farmacêuticas. Já a canola desponta como uma cultura estratégica para a produção de óleos alimentícios e biocombustíveis, sendo uma alternativa viável para diversificar lavouras e melhorar a saúde do solo.

A canola desponta como uma cultura estratégica para a produção de óleos alimentícios e biocombustíveis.

O Papel dos Produtores e o Legado Geracional

Para além dos aspectos técnicos e mercadológicos, a Rota Regenerativa destaca o papel dos produtores rurais na construção de um modelo agrícola mais equilibrado. O quarto episódio da série explora a transmissão de conhecimento entre gerações, demonstrando como a sustentabilidade no campo depende da continuidade de boas práticas. “A adoção de técnicas regenerativas é um processo que precisa ser absorvido como parte da cultura produtiva das propriedades rurais”, pontua Marcon.

Outro ponto abordado é a necessidade de políticas públicas e incentivos financeiros para acelerar a transição para um modelo regenerativo. Muitos produtores reconhecem os benefícios ambientais dessas práticas, mas esbarram em desafios financeiros e técnicos para sua implementação em larga escala.

Construindo um Futuro Regenerativo

No episódio final, a série reforça que a agricultura regenerativa só alcançará seu potencial máximo com o envolvimento de todos os elos da cadeia produtiva. “O impacto positivo dessas práticas depende da ação conjunta de produtores, indústrias e consumidores”, afirma Marcon.

A produção regenerativa já está se consolidando como uma estratégia essencial para manter a competitividade do agronegócio brasileiro, ao mesmo tempo em que protege o meio ambiente. O primeiro episódio de Rota Regenerativa estará disponível a partir de 8 de abril no YouTube. O trailer e mais informações podem ser acessados na página oficial da série.

Link do vídeo: https://youtu.be/iCaMbUStF2w 

Link da Landing Page: https://rotaregenerativa.origeo.com.br/