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,26/04/2025

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Dipilidiose: como a pulga infectada ameaça cães e humanos

Doença causada pelo verme Dipylidium caninum é transmitida por pulgas infectadas e pode atingir cães, gatos e, raramente, humanos.


Dipilidiose: como a pulga infectada ameaça cães e humanos

A dipilidiose é uma parasitose intestinal provocada pelo cestódeo Dipylidium caninum, cujos hospedeiros intermediários são as pulgas. Essa verminose afeta principalmente cães e gatos, mas também pode atingir seres humanos, especialmente crianças, em casos acidentais. O ciclo de infecção tem início no ambiente, quando a larva da pulga ingere os ovos do verme, desenvolvendo-se até a fase adulta e tornando-se capaz de parasitar os animais domésticos.

“A larva da pulga se infecta ao consumir ovos de Dipylidium caninum presentes no ambiente. Ao atingir a fase adulta, a pulga pode contaminar os cães ou gatos que, ao se coçarem, acabam ingerindo o parasita”, explica a médica-veterinária Patricia Guimarães, coordenadora de serviços técnicos da Unidade Pet da Vetoquinol Saúde Animal.

Sinais clínicos e riscos à saúde pública

Nos cães, a presença do verme no intestino pode provocar sintomas como diarreia, vômitos, desconforto abdominal e perda de peso. Um dos sinais mais visíveis para os tutores é a coceira na região perianal, além da presença de segmentos brancos do parasita nas fezes ou ao redor do ânus e dos pelos.

Trata-se também de uma zoonose. Apesar de rara, a infecção acidental em humanos pode ocorrer, principalmente em crianças, caso haja ingestão acidental de pulgas contaminadas. Isso transforma a dipilidiose em um problema de saúde pública, exigindo atenção redobrada aos cuidados com os animais domésticos.

Prevenção depende do controle eficaz de pulgas

A prevenção da dipilidiose passa pelo controle rigoroso de infestações por pulgas. O mercado veterinário dispõe de soluções eficazes e de longa duração para proteger os animais de companhia. Entre as opções, estão medicamentos que combinam combate a ectoparasitas com proteção contra vermes intestinais.

“O uso de coleiras seguras e eficazes permite ao tutor proteger seu cão contra infestações por pulgas e, por consequência, evitar o risco de parasitismo intestinal causado pelo Dipylidium caninum”, afirma Patricia Guimarães.

Tecnologia de liberação contínua

Um dos produtos disponíveis é a Frontmax® Coleira, desenvolvida pela Vetoquinol Saúde Animal. Indicada para cães a partir de 10 meses de idade, a coleira combina três princípios ativos — fipronil, permetrina e piriproxifeno — e oferece até oito meses de proteção contra pulgas, carrapatos e mosquitos transmissores da leishmaniose canina.

A tecnologia aplicada no produto permite a liberação gradual e contínua dos ativos, garantindo ação prolongada e uniforme. Essa característica reduz o risco de infestações, oferecendo proteção não apenas aos animais, mas também às pessoas que convivem com eles, especialmente em ambientes urbanos com alta densidade populacional de cães e gatos.

Presença estratégica no Brasil

A Vetoquinol Saúde Animal é uma das dez maiores indústrias globais de saúde animal, com atuação em mais de 100 países e presença consolidada na Europa, América e Ásia-Pacífico. Em 2023, o grupo registrou faturamento global de € 529 milhões. No Brasil, atua desde 2011 e conta com sede administrativa em São Paulo (SP) e planta fabril em Aparecida de Goiânia (GO).

A empresa é responsável por um portfólio diversificado de soluções para animais de companhia, bovinos, suínos e equinos. Em 2019, ampliou sua atuação no mercado brasileiro com a aquisição da Clarion Biociências. Hoje, emprega mais de 2.500 profissionais em suas unidades globais, combinando inovação tecnológica com foco em saúde animal e bem-estar.




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